sexta-feira, 18 de junho de 2010

MENSAGEM



O SANGUE E A CRUZ DE CRISTO


Quando o cristianismo comemora a crucificação, morte e ressurreição de Cristo, não podemos nos esquecer de que o derramamento de sangue foi essencial para a fé cristã. Sem o sacrifício vicário de Cristo ninguém poderia se relacionar com Deus. O sangue de Jesus que foi derramado, como propiciação pelos nossos pecados (1Jo 4:10), abriu a porta para um relacionamento de amor com o Pai, e nos dá a certeza de vida eterna.


No Velho Testamento quando os israelitas traziam ao sacerdote uma ovelha, um par de pombinhos, um novilho, ou outro animal qualquer segundo a lei ordenava, aquele animal era oferecido em holocausto e oferta pelos pecados cometidos por determinada pessoa. Era um sacrifício contínuo, pois a morte de um animal não servia para expiar todos os pecados do passado, presente e futuro. Esse tipo de ritual desde que praticado no antigo testamento, fazia lembrar que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23).


Na nova dispensação, de uma só vez, o que Jesus fez na cruz, foi pelo pecado da humanidade inteira, e assim o apóstolo Pedra confirma: “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1Pe 3:18).


A cruz para o cristão significa muito mais que um símbolo religioso. O pecado abriu um abismo entre a criatura e o seu Criador. E nada mais, senão a cruz de Cristo, sua morte e ressurreição poderiam reverter este quadro e religar o homem arrependido a Deus. E a Palavra afirma: “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1Jo 5:12). Em hipótese alguma, o ser humano por si só, poderia libertar-se de seus atos pecaminosos, para os quais Deus jamais fecharia os olhos.


A maravilha da cruz é que ela revela tanto o amor de Deus como a sua santidade.


Para nos redimir, Jesus Cristo pagou a dívida que era nossa. Seu sangue derramado nos resgatou da escravidão do pecado, quando Ele pagou a pena de morte, que nós pecadores merecíamos. Lá na cruz fomos libertos do império das trevas e transportados para o “reino do Filho do seu amor, no qual ternos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1:13,14).


Lá na cruz fomos justificados, ou seja, somos feitos justos aos olhos do Pai. Toda culpa é removida e substituída com a justiça de Cristo. Lá na cruz, também somos reconciliados com Deus, onde é restaurada a harmonia entre o Criador e o homem caído. Nosso Salvador foi crucificado e morto, mas ressuscitou ao terceiro dia.


Aleluia! Esta é a grande vitória do cristianismo que devemos celebrar a cada dia de nossas vidas, com toda gratidão de nossos corações.






Osni Ferreira

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