segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

MENSAGEM

É IMPOSSÍVEL SERVIR A DOIS SENHORES


No Evangelho de Mateus, Capítulo 6, versículo 24, disse Jesus: Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a mamon.
O Senhor Jesus declarara abertamente da existência de dois senhores, sendo impossível servir aos dois ao mesmo tempo. Mas que senhores são esses e como agem em nossa vida?

Primeiramente Cristo refere-se ao Senhor Deus e Pai, Deus forte, Poderoso, infinitamente misericordioso, íntegro, santo, puro, o qual não nos deixa desamparado na angústia, e, pelo seu infinito amor ao homem, deu o seu único filho a morrer em sacrifício numa cruz, para todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.
Jesus fala também de outro senhor, mamon que é o senhor da riqueza, do dinheiro, das luxúrias e do gozo da carne, e dos prazeres deste mundo. Esse deus inspira o homem a ambição e avareza, e direciona o seu coração apenas para as coisas materiais, terrenas e malignas, as quais Deus abomina.
Você já meditou nesta palavra? Quem é mamon, senão o próprio satanás? Na tentação de Jesus no deserto (Mateus 4. 1 a 11) a palavra do Senhor relata:

Mateus 4.8 a 10: Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.

Satanás tentou induzir Jesus ao pecado oferecendo-lhe todo o reino deste mundo e a sua glória, se por “Ele” fosse adorado. Satanás propõe a Jesus a adoração a mamon, uma astuciosa cilada, mas foi repreendido, porque está escrito, que somente Deus és digno de adoração, honra e glória. Deus é Espírito, e importa que os verdadeiros adoradores o adorem em Espírito e em Verdade.
João 4.23, 24 – Disse Jesus: Mas à hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Nunca gostaríamos de declarar isso, mas lamentavelmente, hoje muitas igrejas têm mamon como o seu deus. Muitos pregadores afirmam decisivamente que a fidelidade nos dízimos e ofertas é uma adoração a Deus, confrontando a palavra de Jesus que disse: Os verdadeiros adoradores o adorarão em Espírito e em Verdade. Esses pregadores também propõem aos dizimistas a recompensa das prosperidades materiais, se forem fieis nos dízimos. Prometem aos que dá dinheiro na igreja, exatamente aquilo que satanás ofereceu o Jesus em troca da sua adoração.

Algo muito sério e perigoso está acontecendo nas igrejas, estão torcendo a verdade de Cristo em mentira, desvirtuando a glória de Deus por coisas materiais, trocando a “graça” de Cristo por promessas de prosperidades materiais, desviando a principal finalidade da morte de Cristo na Cruz, que veio para nos libertar das garras de satanás, para nos remir dos pecados e nos ofertar a vida eterna. Na palavra do Senhor está escrito que se espera em Cristo só para as coisas deste mundo somos os mais miseráveis de todos os homens.
A grande preocupação do homem hoje é alcançar a prosperidade material a qualquer custo. Muitos pregadores induzem o povo ao pecado impulsionando para isso. Mas o que é prosperidade e como buscá-la? Prosperidade é o provimento das nossas necessidades, é granjear o essencial para o cotidiano. A busca da prosperidade para os que confiam no Senhor está descrita no Evangelho de Mateus 6.25 a 34, “buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas vos serão acrescentadas”. Isto não quer dizer absolutamente que para sermos prósperos precisamos amontoar riquezas. José, filho de Jacó, estando preso nas masmorras de faraó do Egito era próspero, porque Deus era com ele (Gênesis 39.20 a 23).

No Novo Testamento, não se pode constatar uma só passagem bíblica em que Jesus concede ou promete algum bem material para aqueles que aguardam a sua vinda. “Ele” nos reservou algo infinitamente melhor e superior a todos os reinos deste mundo, o qual, num futuro muito próximo, ardendo em fogo se desfará.
As prosperidades terrenas são efêmeras, pequenas, inúteis e vãs diante da grandeza da Glória do Reino de Deus. Jesus Cristo renunciou toda riqueza deste reino para viver humildemente, e com o seu sangue comprou para Deus homens de todas as tribos, e línguas, e povos e nações.
O Senhor nos exorta sobre o perigo da busca desenfreada pelos bens materiais, por isso alertamos que quando sentir em seu coração, o desejo ardente de possuir mais do que tem de forma egoísta, repreenda-o, porque certamente não vem de Deus e é por “Ele”, abominável.
Na palavra está escrito: Não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes (Romanos 14.16) e, tendo, porém sustento, e com que nos cobrirmos, esteja com isso contente (I Timóteo 6.8).

Queremos deixar aqui alguns versículos bíblicos que falam justamente sobre este assunto para o irmão meditar e refletir sobre o tema, e se verdadeiramente está servindo ao Deus vivo que não é servido por mãos humanas, o qual dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas, ou se ainda está com o seu coração voltado para cobiça dos bens materiais, o reino que satanás propôs a Jesus, tentando induzi-lo ao pecado, mas foi por “Ele” repreendido.
O AMOR DO DINHEIRO - I Timóteo 6:9, 10,17 a 19diz: Os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muita concupiscência loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e na ruína.
Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se transpassaram a si mesmos com muitas dores.
Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos; que façam o bem enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna.

Mateus 6.19 a 21 - Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
Jeremias 17 - Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?

AS RIQUEZAS SÃO VAIDADE E AFLIÇÃO DE ESPÍRITO - No livro dos Eclesiastes ou Pregador, capítulo 2 do versículo 1 aos 11, há uma narrativa do rei Salomão sobre a sua vida regada de bens e encanto, fala também da sua frustração e constrangimento, pois, ao fim da jornada, teve o dissabor de provar que tudo não passava de vaidade e aflição de Espírito.
O Rei Salomão, filho de Davi, teve um reinado glorioso sobre Israel, porque Deus havia lhe dado mais sabedoria do que a todos os homens. Deu-lhe também poder e riqueza como a nenhum outro homem sobre a terra. Diante de tanto privilégio vindo de Deus, ao fim de tudo, Salomão chegou à triste e verdadeira conclusão que apesar da sua imensurável riqueza, sabedoria e deleite sobre o que de melhor o mundo pode lhe ofertar isso não fora suficiente para produzir fruto digno de alegria para saciar a sua alma. Tudo não passou de vaidade e aflição de espírito. Clamorosamente lamentou Salomão dizendo:

“Amontoei para mim prata, e ouro, e jóias dos reis da terra, engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria, nem privei o meu coração de alegria alguma; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol”.

Apesar do poderio social, econômico e sabedoria do rei Salomão, hoje é muito mais próspero do que ele. Não no ouro, ou na prata ou na sapiência humana, mas somos fartos pela consolação do Espírito Santo, pela grandeza da “Graça” do Senhor Jesus que há em nós, pela aspersão do seu precioso sangue, e a oferta da vida eterna.

Salomão lamentou porque não pode ceifar o fruto da sua prosperidade, ele possuía abundância de todos os bens que se possa imaginar sobre a terra, mas faltava-lhe o mais importante de tudo, faltava-lhe a “Graça” do Senhor Jesus. Não havia consistência na sua prosperidade, a sua alma era vazia porque lhe faltava o essencial, havia ausência do Espírito Santo de Deus na sua vida.
E nessa incoerência, muitos irmãos estão buscando aquilo que Salomão, com clamor, afirmou que era e continua sendo vaidade e aflição de espírito. Estão abandonando a “graça” pela busca desesperada à prosperidade material, isso é profundamente lastimável.
Nós não temos ouro nem prata, mas temos as virtudes do Espírito Santo de Deus. Recebemos a grandiosidade da “Graça” do Senhor Jesus, e isso nos basta. O Espírito Santo nos alegra e nos fortalece mesmo nos momentos de turbulência, porque o Senhor é conosco. Socorro bem presente na angústia, não deixa desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão (Salmos 37.5).

Mateus 13. 16 e 17, disse Jesus: Bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem. Porque em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vós vedes e não o viram, e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram.



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